quinta-feira, 27 de maio de 2010

Darcy Ribeiro No Roda Viva






Darcy Ribeiro nasceu em Minas Gerais (Montes Claros, 26 de outubro de 1922), no centro do Brasil. Formou-se em Antropologia em São Paulo (1946) e dedicou seus primeiros anos de vida profissional ao estudo dos índios do Pantanal, do Brasil Central e da Amazônia (1946/1956). Neste período fundou o Museu do Índio e estabeleceu os princípios ecológicos da criação do Parque Indígena do Xingu. Escreveu uma vasta obra etnográfica e de defesa da causa indígena. Elaborou para a UNESCO um estudo do impacto da civilização sobre os grupos indígenas brasileiros no Século XX e colaborou com a Organização Internacional do Trabalho (1954) na preparação de um manual sobre os povos aborígenes de todo o mundo.
Nos anos seguintes, dedicou-se à educação primária e superior. Criou a Universidade de Brasília, de que foi o primeiro Reitor, e foi Ministro da Educação, no Gabinete Hermes Lima. Mais tarde, foi Ministro-Chefe da Casa Civil de João Goulart e coordenava a implantação das reformas estruturais quando sucedeu o golpe militar de 64, que o lançou no exílio.
A propagação de suas idéias rompeu fronteiras. Viveu em vários países da América Latina, onde conduziu programas de reforma universitária, com base nas idéias que defende em A Universidade Necessária. Foi assessor do presidente Salvador Allende, no Chile, e de Velasco Alvarado, no Peru. Escreveu neste período os cinco volumes de seus Estudos de Antropologia da Civilização ( O Processo Civilizatório, As Américas e a Civilização, O Dilema da América Latina, Os Brasileiros: 1. Teoria do Brasil e Os Índios e a Civilização), que têm 96 edições em diversas línguas. Neles propõe uma teoria explicativa das causas do desenvolvimento desigual dos povos americanos. Recebeu ainda títulos de Doutor Honoris Causa da Sorbonne, da Universidade de Copenhague, da Universidade da República do Uruguai e da Universidade Central da Venezuela.
Retornando ao Brasil, em 1976, voltou a dedicar-se à educação e à política. Elegeu-se Vice-Governador do Estado do Rio de Janeiro (1982), foi Secretário da Cultura e Coordenador do Programa Especial de Educação, com o encargo de implantar 500 CIEPs, que são grandes escolas de turno completo para mil crianças e adolescentes. Criou, então, a Biblioteca Pública Estadual, a Casa França-Brasil, a Casa Laura Alvim, o Centro Infantil de Cultura de Ipanema e o Sambódromo, em que colocou 200 salas de aula para fazê-lo funcionar também como uma enorme escola primária.
Contava entre suas façanhas maiores haver contribuído para o tombamento de 96 quilômetros de belíssimas praias e encostas, além de mais de mil casas do Rio antigo. Colaborou na criação do Memorial da América Latina, edificado em São Paulo com projeto de Oscar Niemeyer. Gravou um disco na série mexicana Vozes da América. E mereceu títulos de Doutor Honoris Causa da Sorbonne, da Universidade de Copenhague, da Universidade da República do Uruguai, da Universidade Central da Venezuela e da Universidade de Brasília (1995).
Elegeu-se Senador da República (1991), função que exerceu defendendo vários projetos, entre eles uma lei de trânsito para proteger os pedestres contra a selvageria dos motoristas; uma lei dos transplantes que, invertendo as regras vigentes, torna possível usar órgãos dos mortos para salvar os vivos; uma lei contra o uso vicioso da cola de sapateiro que envenena e mata milhares de crianças. Elaborou e fez aprovar no Senado e enviar à Câmara dos Deputados a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, sancionada pelo Presidente da República em 20 de dezembro de 1996 como Lei Darcy Ribeiro. Publicou pelo Senado a revista Carta', com dezesseis números (1991/1996),onde os principais problemas do Brasil e do mundo são analisados e discutidos em artigos, conferências e notícias.
Entre 1991 e 1992, como Secretário Extraordinário de Programas Especiais do Rio de Janeiro, ocupou-se de completar a rede dos CIEPs e de criar um novo padrão de ensino médio, através dos Ginásios Públicos. Planejou e fundou, em Campos dos Goytcazes, no Rio de Janeiro, a Universidade Estadual do Norte Fluminense - UENF (1994), com a ambição de ser uma Universidade do Terceiro Milênio, onde assumiu o cargo de Chanceler. Durante a Conferência Mundial do Meio Ambiente - ECO 92 - realizada no Rio de Janeiro, em 1992, implantou o Parque Floresta da Pedra Branca, numa área de 12000 hectares, para se tornar a maior floresta urbana do mundo.
Ainda no exílio, começou a escrever os romances Maíra e O Mulo e, já no Brasil, escreveu dois outros: Utopia Selvagem e Migo. Publicou Aos Trancos e Barrancos, que é um balanço crítico da história brasileira de 1900 a 1980. Publicou, também, uma coletânea de ensaios insólitos: Sobre o Óbvio e um balanço de sua vida intelectual: Testemunho. Editou, juntamente com Berta G. Ribeiro, a Suma Etnológica Brasileira. Em 1992 publicou pela Biblioteca Ayacucho, em espanhol, e pela Editora Vozes, em português, A Fundação do Brasil, um compêndio de textos históricos dos séculos XVI e XVII, comentados por Carlos Moreira e precedidos de um longo ensaio analítico sobre os primórdios do Brasil. Neste mesmo ano, foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras.
Em 1995 lançou O Povo Brasileiro, que encerra a coleção de seus Estudos de Antropologia da Civilização, além de uma compilação de seus discursos e ensaios intitulada: O Brasil como Problema. Lançou ainda, um livro para adolescentes, Noções de Coisas, com ilustrações de Ziraldo, que recebeu, em 1996, o Prêmio Malba Tahan de Melhor Livro Informativo, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.
Em 1996 publicou, pela Editora Companhia das Letras, seus Diários Índios, em que reproduz anotações que fez durante dois anos (1949/1951) de convívio e de estudo entre os índios Urubus-Kaapor, da Amazônia. Seu primeiro romance, Maíra, recebeu uma edição comemorativa de seus 20 anos, que traz resenhas e críticas de Antônio Candido, Alfredo Bosi, Moacir Werneck de Castro, Antônio Houaiss, Carmen Junqueira e outros especialistas em literatura e antropologia. Ainda neste ano, recebe o Prêmio Interamericano de Educação Andrés Bello, concedido pela OEA a eminentes educadores das Américas.
Darcy Ribeiro faleceu em 17 de fevereiro de 1997. No seu último ano de vida, dedicou-se especialmente a organizar a Universidade Aberta do Brasil, com cursos de educação a distância, para funcionar a partir de 1997, e a Escola Normal Superior, para a formação de professores de 1º grau. Organizou a Fundação Darcy Ribeiro, instituída por ele em janeiro de 1996, com sede própria, localizada em sua antiga residência em Copacabana, com o objetivo de manter sua obra viva e elaborar projetos nas áreas educacional e cultural. Um de seus últimos projetos lançado publicamente, foi o Projeto Caboclo, destinado ao povo da floresta amazônica.



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terça-feira, 25 de maio de 2010

Sergio Sampaio: cahorro,bandido e policia



Crédito araujo790 do youtube.

Sérgio Moraes Sampaio (Cachoeiro de Itapemirim, 13 de abril de 1947 - Rio de Janeiro, 15 de maio de 1994) foi um cantor e compositor brasileiro e, no dizer do cantor Lenine, um nome marginalizado que equipara a Tim Maia e Raul Seixas, como um dos "malditos" da música popular brasileira.
Suas composições variam por vários estilos musicais, indo dos folclóricos samba e choro, ao rock'n roll, blues e balada.

Sobre a poética de suas composições, em que se vê elementos de Kafka e Augusto dos Anjos, que lia e apreciava,[1] declarou num estudo Jorge Luiz do Nascimento: "A paisagem urbana em geral, e a carioca em particular, na poética de Sérgio Sampaio, possui a fúria modernista. Porém, o espelho futurista já é um retrovisor, e o que o presente reflete é a impossibilidade de assimilação de todos os índices e ícones da paisagem urbana contemporânea."

Paulo César Pinheiro - Dori Caymmi Evangelho



Evangelho
(Paulo César Pinheiro - Dori Caymmi)

Êta mundo que a nada se destina
Se maior se faz, mais se arruína
Se mais quer servir, mais nos domina
Se mais vidas dá, são mais os danos
Se mais deuses há, mais são profanos
Estes pobres de nós seres humanos

Êta vida, essa vida de infelizes
Quanto mais coração, mais cicatrizes
No amor é que a dor cria raízes
De dentro do bem é que o mal trama
Da felicidade cresce o drama
Dessas tristes de nós vidas humanas

Êta tempo que em pouco nos devora
O pavio da vela apagará
Quanto mais se partir tempos afora
Mais nos tempos de agora se estará
E mais tarde quando o tempo melhora
A nossa mocidade onde andará?

Êta morte que acaba tempo e vida
O mundo não conseguiu saída
É o fim mas pode ser o começo
Quem tenta fugir faz sempre o avesso
E quanto mais vidas se cultiva
Mais a morte alimenta a roda viva.

E ele nem sabia que era Sábio

Reportagem, Marcelo Abreu.

E ele nem sabia que era sábio.
A história do homem que nunca aprendeu a ler e a escrever, mas, ainda assim, lutou, há quase meio século, para que uma escola chegasse àquele fim de mundo onde vivia com a família. Salvou a vida de toda a comunidade e, sem imaginar, levou luz à escuridão.

Bom cavaleiro a vida toda, Santil Ribeiro cavalga pela redondeza. A atividade o mantém cheio de disposição, no auge dos seus 87 anos: disposição juvenil e pose de lorde.
O dono desta história nunca lerá uma linha do que será escrito sobre ele nesta página. Não entenderá esse tanto de ponto e vírgula. Não juntará nenhuma palavra. E não o fará em decorrência de nenhum problema visual. A visão dele é perfeita. Perfeitíssima até, para os anos que carrega. Este homem não lerá porque a ele nunca as letras foram apresentadas. Muito provavelmente, um dos nove filhos, ou um dos 23 netos ou até mesmo um dos seis bisnetos se encarregarão de fazê-lo. E ele escutará o que tanto se falou dele.
Este homem, a despeito do total desconhecimento das letras, salvou a vida da própria família. E a de todo o povo daquela comunidade a 70km de Brasília — tão perto e ao mesmo tempo tão distante da capital. Sem assinar o próprio nome, ele levou o saber a uma gente que, de tão humilde, era invisível. E ali, no meio daquele nada, uma escolinha chegou. A professora, que veio de muito longe, chegava montada num burro. E os alunos andavam léguas. E o homem que nunca aprendeu a ler achava que tinha realizado o maior dos feitos. Hoje, ele não apenas acha. A certeza está marejada nos olhos humildes. E assim esta história — que lembra um roteiro de um filme bom — começará a ser contada.
O dono dela é um ser de uma sabedoria única. Depois de conhecê-lo, a compreensão de vida, de determinação e de sonho se ampliam. Esta é a história de Santil Alves Ribeiro. A única, a melhor que juntou. E, mesmo que nunca tenha rascunhado uma só linha foi a mais fantástica que escreveu. Filho de pai e mãe mineiros, Santil nasceu pelejando. Da região de Unaí, os pais, agricultores pobres, migraram para terras goianas. A falta de trabalho e a fome os enxotava de tempos em tempos. Pararam num lugar chamado Saco Grande, um povoado da então pequena Formosa. Raiava o ano de 1923. Ali, o menino comprido berrou pela primeira vez ao sair da barriga da mãe miudinha. Era o mais velho. Depois dele, vieram mais quatro. E a vida seguia. De concreto, só a fé que a mãe católica carregava. Aos 15 anos, o pai do menino comprido morreu. A fome mais uma vez assustou a família. O adolescente virou homem grande da noite para o dia. Assumiu o sustento da mãe e dos irmãos. Trabalhou de sol a sol em todas as terras alheias daquela região. Cuidava da terra e criava porcos. “Minha vida virou trabalho. Fui ficando moço velho”, conta.
Um fazendeiro das terras onde ele trabalhava montou uma escola na região. Santil deu a vez aos irmãos. “Eu não podia estudar. Virei o pai da casa. Precisava trabalhar pra
sustentar todos eles.” Os irmãos de Santil aprenderam um bocadinho do alfabeto. Casaram-se. Ele, além de solteiro, nunca conheceu as letras que formavam seu nome. “Minha mãe um dia me disse que eu tinha que me casar. Se não, ia ficar velho e sozinho.” Nova vida Aos 31 anos, com as mãos calejadas da enxada, Santil se casou. Era seis de agosto de 1957. “Já era homem velho”, diz. Carmelita Guimarães, sua Lita, também não sabia as letras. Era filha de agricultores muito pobres. “Pedi emprestado pro meu patrão 600 mil réis pra comprar as coisinhas dela.” E ali, ele se casou. Não teve vestido de noiva nem festa. “Depois, trabalhei dobrado pra juntar um conto de réis e pagar a dívida.” Do Saco Grande, procurando melhores condições de vida, Santil e Lita se mudaram para Lavrinhas, ainda em terras goianas. Ali, nasceu parte dos nove filhos. Tempos depois, chegaram ao DF, na região do Capão Seco — que hoje, nessas divisões geográficas confusas, pertence ao Paranoá. E a família estava completa: Maria, Antônio, Santino, Pedro, Flávia, Dulita, Marcos, José e Ivonice. E foi ali no Capão Seco do anos 1960, em plena ditadura militar, que o homem que nunca copiou as letras começou a escrever sua melhor história. As crianças— dele e dos outros agricultores — cresciam. E não havia nenhuma escola por perto. O Exército ocupou a região. Fez sua base estratégica. Militares de outros cantos deste país continental chegaram. Vinham acompanhados de suas mulheres. A melhor casa, pelo menos a de alvenaria, era dos homens de verde. E só havia ela. O resto era barraco de tábua. Um dia, o comandante da missão que ocupava a região quis conhecer aquela gente. Mandou que Santil fosse àquela casa pintada de branco, no meio do cerradão. E lá se foi o homem, montado no seu burro. Depois de pouca conversa, o homem que não sabe ler lhe fez um pedido: “Seu comandante, aqui tem muita criança. Nenhuma sabe ler. Não dá pra montar uma escola por aqui?”. Surpreso, o homem de farda o encarou. Prometeu-lhe pensar no assunto. Renascimento Mas, dias depois, o comandante adoeceu e foi embora. Um outro, dessa vez um sargento, chegou pra ficar no lugar dele. “Moço, ele era brabo demais. Mas eu tive coragem e pedi a escola de novo. Disse assim pra ele: „Sargento, eu gosto de homem que fala na hora, gente que fala atrás da moita não me serve‟. O homem tomou fé em mim naquele momento.” Duas semanas depois, a escola, num quartinho da casa branca de alvenaria, foi inaugurada. O homem que nunca leu saiu de casa em casa, montado no seu burro, comunicando as boas-novas. E o povo se encheu de alegria. Os filhos daquela gente nunca mais ficariam sem estudar. A professora? “Era a mulher do sargento, veio lá do Rio de Janeiro”, ele conta. Primeiro, foram os três filhos maiores de Santil. “A Lita brigou demais, sô. Me dizia: „Como é que esses meninos vão estudar, se nem roupa têm‟. Eu respondia: „Faz mal, não. Veste a bermuda de algodão neles e pronto. A chinela eles dividem. O que for estudar de manhã empresta pro que for à tarde.” E assim se fez. E assim a vida seguiu.
Um dia, a escola ficou pequena demais para tanto menino. O Exército mudou para outro lugar, no Capão Seco, a 3km dali. Mais uma vez Santil juntou o povo e, juntos, construíram uma de tábua. E foi o homem que nunca soletrou o próprio nome que ensinou a professora carioca a montar no burro pra chegar ao Capão Seco. “Nossa senhora, a mulher pelejou demais pra montar, mas conseguiu...” Tempos depois, a professora foi embora. O marido foi transferido. E lá se foi o sargento. Em 1969, a Fundação Educacional assumiu a escola da zona rural. Virou Escola Classe Capão Seco — onde estudam os netos do homem que começou toda essa história. Quase meio século depois, Santil conta o começo de tudo com simplicidade comovente: “Uai, moço, o que não começa não pode ter fim. Eu acreditei, lutei pra que meus filhos não ficassem como eu, colocando o dedão em tudo que é papel.” Rezador de ladainha Na tarde da última quinta-feira, a convite do Correio, Santil, aos 87 anos, de calça jeans, camisa manga comprida, bota e chapéu de couro, voltou à escola que nasceu do seu sonho — mesmo que isso não conste de nenhuma biografia oficial. Naquele lugar simples, mas conduzido com amor pelas professoras e pela direção, as crianças o receberam como herói. aplaudiram-no. E ele se sentou, pela primeira vez, numa sala de aula. Nesse momento, a voz do homem humilde que anda como lorde engasgou. E os olhos umedeceram. “Uai, não mereço isso tudo, não.” Longe da escola, na sua terrinha de 11 hectares, ele fala do futuro. “Ah, sô, os anos já são muitos. Dizem que quem muito andou tá perto de chegar. Enquanto não chego, acordo com o cantar do galo. Aí, trato dos meus porquinhos no chiqueiro, tiro leite da vaca toda manhã, vejo meus boizinhos, como minha galinha criada no galinheiro (detalhe: toda a comida da casa é feita com banha do porco) e fumo meu fuminho enrolado na palha do milho.” Viúvo e saudoso de sua Lita há uma década, ela também, à moda dela, ajudou o marido a sonhar com as letras. “Não era justo deixar esse povo analfabeto”, ele justifica. Planos? “Agora em julho, vou dar pouso pro povo da Festa do Divino Espírito Santo”, responde o convicto devoto e rezador de ladainha. Emocionado, Marcos Guimarães Ribeiro, policial militar de 38 anos, um dos filhos do velho Santil, resume o pai: “Ele é o nosso exemplo de pureza, honestidade e humildade. Nosso herói”. Esse homem, simplesinho desse tanto, fez uma revolução num lugar improvável de que alguma coisa acontecesse. Trouxe a luz, quando ali só existia escuridão. E essa luz entrou pela retina, iluminou mentes, transformou almas e fez uma gente acreditar em sonhos. “Eu nunca pude ficar um minuto sentadinho num banco de escola”, diz, como lamento. Não foi preciso, Santil. A vida o tornou nobre e sábio. De uma sabedoria tão comovente que, talvez, nenhum banco de escola fosse capaz de lhe ensinar.

Homenagem á Pena Branca





Show gravado no Centro Cultural do Banco do Brasil em 19 de março de 2002, com Pena Branca (da dupla Pena Branca e Xavantinho) e o violeiro Chico Lobo.
A dupla dos irmãos Pena Branca e Xavantinho é considerada uma das mais importantes da música caipira brasileira, também chamada música de raiz. Quando da gravação do show em 2002, já havia falecido Xavantinho, e Pena Branca divide o palco com o violeiro Chico Lobo.

Pena Branca nasceu em Igarapava, em 1939, e viveu boa parte da vida na cidade mineira de Uberlândia. Ranulfo Ramiro da Silva, o Xavantinho, era seu irmão e nasceu em Uberlândia em 1942. Em 1958 eles começaram a cantar, apresentando-se em uma rádio de Uberlândia. Mudaram-se para São Paulo para tentar a vida artística em 1968. Com o tempo, Pena Branca e Xavantinho tornaram-se exemplos da música sertaneja caipira, considerada "de raiz", em relação à música sertaneja com influências country que se popularizou nos anos 90.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Violeiro na Estrada

Um blog para Música,Artigos,Contos,etc...