quinta-feira, 9 de junho de 2011

José Eduardo Agualusa,Escritor Angolano, no Sempre um Papo

José Eduardo Agualusa nasceu em Huambo,em Angola,em 13 de dezembro de 1960.Estudou agronomia e silvicultura em Lisboa.
Vive entre Lisboa e Luanda.Iniciou a sua carreira literária em 1988,com a publicação do Romance histórico A Conjura:
"Publicado originalmente em Portugal, o livro A Conjura ganha agora sua primeira edição brasileira. Em seis capítulos, a obra narra as histórias dos habitantes da velha cidade de São Paulo da Assunção de Luanda, entre os anos de 1880 e 1911. Em um contexto marcado por turbulentas transformações, essa colônia portuguesa era o destino de degredados, ladrões e assassinos da pior espécie. Nessa época, quando nas ruas de Luanda se cruzavam as tipoias dos nobres senhores africanos com as caravanas de escravos angolanos, e os condenados vindos do Reino de Portugal se entranhavam pelos matos em busca de fortuna, estórias se passaram que a História não guardou. Estórias de amores e prodígios que ainda sobrevivem em antigas canções. Estórias de personagens como o barbeiro Jerónimo Caninguili e a jovem Alice, cujas desventuras acompanhamos até o fatídico 16 de junho de 1911, dia da frustrada tentativa de tornar Angola independente de Portugal.",que a Gryphus Editora lançou no Brasil.
Os seus livros estão traduzidos para mais de vinte idiomas. Também escreveu várias peças de teatro: "Geração W", "Aquela Mulher", "Chovem amores na Rua do Matador" e "A Caixa Preta", estas duas últimas juntamente com Mia Couto.

Beneficiou de três bolsas de criação literária: a primeira, concedida pelo Centro Nacional de Cultura em 1997 para escrever « Nação crioula », a segunda em 2000, concedida pela Fundação Oriente, que lhe permitiu visitar Goa durante 3 meses e na sequência da qual escreveu « Um estranho em Goa » e a terceira em 2001, concedida pela instituição alemã Deutscher Akademischer Austauschdienst. Graças a esta bolsa viveu um ano em Berlim, e foi lá que escreveu « O Ano em que Zumbi Tomou o Rio ». No início de 2009 a convite da Fundação Holandesa para a Literatura, passou dois meses em Amsterdam na Residência para Escritores, onde acabou de escrever o romance, « Barroco tropical ».

Escreve crônicas para a revista LER. Realiza para a RDP África "A hora das Cigarras", um programa de música e textos africanos. É membro da União dos Escritores Angolanos.

Em 2006 lançou, juntamente com Conceição Lopes e Fatima Otero, a editora brasileira Língua Geral, dedicada exclusivamente a autores de língua portuguesa.

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